quinta-feira, dezembro 23, 2004

Feliz Natal

Desejo um feliz Natal para todos os visitantes deste espaço.

Para todos, muito Azúcar!


sexta-feira, dezembro 17, 2004

O vício natalício

Estamos na época de Natal; época relativa ao nascimento de Jesus, à esperança, às ofertas de 3 reis magos e não na época do Pai-Natal-Coca-Cola e das compras desenfreadas! Somos peritos em transformar algo que começa por ser uma boa acção "tout-court" numa boa acção para nós próprios.
Outro exemplo. Antigamente na 6ª feira Santa comia-se peixe porque a carne era muito cara. Poupava-se algum dinheiro que era usado para dar aos mais carenciados. Hoje, comemos grandes “bacalhauzadas” cujo preço está bem acima de um bom bife; os pobres?... Quais pobres?! Ao fazer algo, esquecemo-nos com demasiada facilidade do objectivo primordial com que iniciámos.

Na salsa, tal como na vida, muitas vezes passa-se o mesmo. O exemplo típico será o do convite ao iniciado(a). Quantas vezes alguns salseiros mais conhecidos se gabam de convidar regularmente salseiras iniciadas, fazendo assim o seu papel de “bom salseiro divulgador e incentivador da salsa”? Infelizmente, na pista, a realidade é bem diferente; exibicionismo puro com o único objectivo de impressionar a salseira-iniciada com quem se dança.

Que tal aproveitar esta quadra natalícia para fazermos algo de realmente bom? Comprem uma exorbitância a menos nas compras de Natal; ajudem alguém que necessite. Querem um exemplo simples? Comprem a revista CAIS. Na salsa, convidem uma iniciada(o) e dancem “para ela”; façam-na sentir-se a salseira mais bela do mundo.


segunda-feira, dezembro 13, 2004

Olhar para o umbigo

Há alturas da vida em que conseguimos ter a percepção que estamos a olhar para o próprio umbigo. Em que chegamos à conclusão que nem sempre são os outros que estão errados, por vezes (quiçá muitas vezes) o erro é nosso. Nestas alturas, vamos buscar forças para mudar e subimos mais um degrau da vida.

Na salsa, tal como na vida, há alturas em que conseguimos ter a percepção que estamos a olhar para o próprio umbigo. Em que chegamos à conclusão que talvez não sejam as mulheres que dançam mal, que têm dificuldade em adaptar-se ao nosso (incontestável) estilo, ou que não se deixam conduzir. Muitas vezes o erro é nosso! São as nossas insuficiências, que recusamos admitir, que nos bloqueiam a progressão e que deixam as salseiras com muito pouca vontade de dançar connosco. Escutem o vosso par pois vendo de fora consegue-se regra geral analisar bem melhor. Aceitem sugestões, digiram as críticas, experimentem mudar! É o primeiro passo para subir mais um degrau na salsa...